Os enfermeiros da província de Luanda deram início, esta segunda-feira, a uma greve, que, numa primeira fase, vai até sexta-feira, 16, caso as autoridades locais não resolvam os pontos do seu caderno reivindicativo. "Nós, os enfermeiros, exigimos melhores condições de trabalho, incluindo o aumento de técnicos, material gastável e medicamentos. Também exigimos o pagamento das horas-extra e a transição automática - a saída dos profissionais de uma categoria para outra", disse aos jornalistas o secretário-geral do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem, António Afonso Kileba. O sindicalista apela ao cumprimento da Lei da greve, garantindo os serviços mínimos. "Enquanto os pontos constantes no caderno reivindicativo não forem satisfeitos, não vamos parar para pressionar o Executivo a resolver os nossos problemas", prometeu, apelando ao diálogo com a entidade patronal para melhor solução dos problemas. Nesta paralisação, os bancos de urgência, salas de parto, blocos operatórios, cuidados intensivos, hemodiálise e internamentos terão os serviços mínimos salvaguardados, mas os serviços de consultas externas e ambulatório serão encerrados em todo o País. Uma fonte do Ministério da Saúde disse ao Novo Jornal que alguns pontos do caderno reivindicativo dos enfermeiros já foram atendidos e que os restantes estão a merecer tratamento por parte do órgão. Segundo dados da direcção da saúde em Luanda, um total de 32 unidades de saúde estão a ser erguidas em Luanda, no âmbito do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). Estas novas infraestruturas vão-se juntar às 173 já existentes na rede sanitária da província.
Fonte: Hold on Angola