Guerra EUA consideram enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia em julho

A Casa Branca está novamente a ponderar outro tipo de munições para ajudar na contraofensiva ucraniana. No entanto, este tipo de armamento faz ter em conta o perigo, a sua dimensão e a opinião divergente dos seus aliados.

Os Estados Unidos ponderam enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia já no próximo mês. A informação é avançada por fontes da administração Biden a vários órgãos de comunicação social norte-americanos.

As bombas de fragmentação estão proibidas em mais de 100 países desde 2008, como é o caso do Reino Unido, França e Alemanha.

Nos Estados Unidos e na Rússia o uso deste tipo de armas é permitido. A CNN internacional diz que tanto a Rússia como a Ucrânia já recorreram a bombas de fragmentação na guerra.

O envio destas bombas “controversas” poderá fornecer mais potência, força e eficácia na contraofensiva ucraniana que tem sido difícil deconcretizar da forma esperada.

O Governo e forças armadas ucranianas têm estado a pressionar os Estados Unidos para fornecer as munições desde o ano passado que ajudariam a reduzir a superioridade numérica da Rússia na artilharia.

No entanto, Washington hesita no fornecimento deste tipo de armamento não só pelo risco que pode representar para os civis, mas também pela proibição que alguns dos aliados têm respetivamente às bombas de fragmentação.

Grão a grão…

As forças de Kiev continuam a ganhar terreno no campo  de batalha desde o início da contraofensiva. Os avanços são “seguros”, apesar de “lentos”, nas frentes sudeste e leste, garante o comandante das Forças Armadas ucranianas.

O jornalista ao serviço da SIC, Tiago Carrasco, que se encontra em Zaporíjia, avança com os últimos desenvolvimentos na Ucrânia  e na Rússia.

As tropas ucranianas têm obtido avanços significativos nas últimas horas nas frentes de Berdiansk e Mariupol.

Há várias semanas, o Exército ucraniano ataca os flancos de Bakhmut, epicentro dos combates na região do Donbass, avançando pouco a pouco, enquanto os russos mantêm o controlo do interior da cidade que conquistaram em maio.

Fonte: SIC noticias