A Assembleia Geral dos acionistas do Banco Sol decorrida na passada sexta feira dia 26/04, marca um ponto de viragem com a saída de General Mário António como Presidente da Mesa da Assembleia Geral, bem como de toda a corja por ele dirigida (o triunvirato), o PCE Paixão Franco e os Administradores Gil Benchimol e Ana Kazumbula.
Durante a mesma reunião, a acionista Artimízia Lemos foi porta voz dos silenciados acionistas e trabalhadores do Banco, falou frontalmente da ditadura, humilhação e falta de respeito a que todos eram submetidos, a partir mesmo do PCA cessante Rosário Jacinto, todos os outros administradores, diretores e inclusive trabalhadores de base, isto sempre com o beneplácito do General Mário António.
Teve a representante acionista do Fundo Lwini a coragem de dizer umas boas verdades a Mário António por tudo que fez de forma consciente e deliberada para o assalto e destruição do Banco Sol durante cinco anos, um projeto com marca, fruto de trabalho árduo de todos os trabalhadores e fator de confiança no mercado financeiro.
No mesmo sentido, Rosário jacinto afirmou inclusive em forma de desabafo que nunca foi culpado de nada porque o Banco no fundo estava nas mão do Gil Benchimol, o Administrador todo poderoso, corrupto, ladrão e incompetente, coadjuvado pela Vice PCE e esposa de Mário António, Ana Kazumbula.
Na mesma senda na semana passada extinguiram a Direção de Micro Crédito, que sempre foi a bandeira e matriz do Banco Sol, porque para além componente de negócio sempre teve fundamentalmente o cariz social, combate a fome e a pobreza, fomento do empreendedorismo, acima de tudo manutenção e fomento de empregos tanto no sector formal como no informal.
Para culminar com os assaltos visto que o triunvirato liderado por Mário António que semanalmente roubavam dos cofres da tesouraria Central 300 milhões de kwanzas no fundo nunca esteve comprometido com a instituição bancária e com os acionistas, sendo o principal o próprio MPLA, mas sim e somente com os seus interesses, inclusive sem a aprovação dos acionistas do Relatório e Contas de 2023, o que é norma e lei, dividiram entre si e os seus, prémios e bonos chorudos como que se tivessem merecido apesar da sua gestão danosa.
Antes disto sabendo do seu fim de mandato dois meses atrás empregaram mais de 100 pessoas no quadro de pessoal do banco, entre familiares, amigos e namoradas, com salários acima da média dos trabalhadores que encontraram, quando aos antigos colaboradores sempre reclamaram não ter dinheiro sequer para atualizar os salários.
Resta agora que os acionistas chamem o SIC e a PGR para que os crimes cometidos pelo triunvirato não saiam impunes e antes até que eles fujam do País.
HoldonAngola