Cidadãos no Icolo e Bengo continuam a queixar-se de escassez de botijas de gás de cozinha.
A informação foi confirmada durante uma ronda feita pela equipa de reportagem do Correio da Kianda.
No Município do Calumbo, no Zango, província do Icolo e Bengo, consumidores disseram aos nossos microfones que chegam a ficar até seis horas na fila a espera para conseguirem comprar gás.Correio da Kianda TV
estamos aqui há seis horas, saímos do Cajueiro à pé até aqui, a procura de gás. Está muito difícil, muito difícil mesmo”, disse, uma cidadã interpelada na fila.
De acordo com os entrevistados, a escassez começou a ter início nesta terça-feira, 05. Entretanto, outros disseram que as dificuldades tiveram início na semana passada.
“Desde que houve essas confusões, então o gás ficou difícil. Porque na rua passavam os motoqueiros.
Agora nem os motoqueiros nem as agências têm gás”, disseram, fazendo menção aos tumultos registados em pelo menos oito províncias.
Tal escassez está a influenciar no preço do produto, com consumidores a alegarem que chegaram a pagar três mil kwanzas por uma botija de gás de cozinha, mais que o dobro do preço normal, 1.200 kwanzas.
“Ontem, há alguns que compraram por três mil kwanzas.
Há outros que gastaram dois mil e quinhentos. Eu queria comprar lá, mas depois quando já acabou estavam a pedir três mil”, afirmou outra cidadã.
No início da semana, a Sonangol Gás e Energias Renováveis (Sonagás) afirmou dispor de um estoque suficiente para garantir o abastecimento contínuo a nível nacional e mantém as suas instalações todas operacionais.
Mais informou, que, por “precaução e para garantir a segurança de todos, alguns postos estiveram temporariamente encerrados”.
In CK