Educação e Emprego: Chaves para Erradicar a Fome e Pobreza em Angola, Diz Politólogo
O politólogo Almeida Pinto afirmou nesta sexta-feira que o Estado angolano deve investir mais em educação e emprego como estratégia para combater a fome e a pobreza.
A declaração ocorreu em meio à divulgação do Relatório Global sobre Crise Alimentar de 2023, do Programa Alimentar Mundial (PAM), que revelou que 258 milhões de pessoas em 58 países, incluindo Angola, enfrentaram insegurança alimentar aguda no ano passado, um aumento de 25% em relação a 2022.
Pinto destacou que, apesar das iniciativas do governo, como o Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza, a eficácia das medidas ainda é questionada.
Observadores notam que a extensão do programa Kwenda por mais cinco anos é um avanço, mas Almeida Pinto acredita que a implementação dos programas ainda carece de praticidade para alcançar resultados significativos.
A importância da educação na luta contra a pobreza foi reiterada pela docente universitária Ana Duarte, durante uma conferência na Universidade Católica de Angola.
Ela defendeu que políticas públicas direcionadas à educação são fundamentais para tirar mais pessoas da pobreza.
Wilson Neves, pesquisador do Centro de Estudos e Investigação Científica da mesma universidade, ressaltou a necessidade de Angola aproveitar sua parceria científica com a China para promover a troca de conhecimentos e capacitar a juventude, o que é crucial para tirar proveito do dividendo demográfico do país.
A conferência sobre a “Promoção da Globalização Económica Universalmente Benéfica e Inclusiva” terminou ontem, reunindo acadêmicos e parceiros de Angola e da China para discutir estratégias que possam beneficiar o desenvolvimento econômico e social.
Correiokianda